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Written by 11:09 Sem categoria

Criador do robô Sophia fala sobre a possibilidade de máquinas com inteligência humana

Lançado no final de 2022, a inteligência artificial (IA) Chat GPT tem levado muitas pessoas a se perguntarem o que será de seus empregos no futuro. Com a capacidade de escrever, programar e até dar conselhos, muitos se perguntam se as IAs serão capazes de substituir completamente os seres humanos em muitas áreas.

Para Ben Goertzel, criador do robô Sophia e especialista em IA, a verdadeira inteligência artificial geral (AGI) ainda não existe na prática, mas é um termo usado para descrever sistemas que aprendem e realizam ações como seres humanos. Ainda assim, ele alerta que muitos empregos estarão em risco com versões levemente aprimoradas desses robôs, também chamadas de modelos de linguagem grande (LLM, na sigla em inglês).

Segundo Goertzel, as máquinas que pensam como humanos serão realidade num futuro próximo, num intervalo de três a oito anos. E isso pode significar uma perda de empregos significativa, o que exigirá medidas de adaptação, como a criação de uma espécie de renda básica universal.

Apesar disso, Goertzel acredita não haver motivo para ter medo de que as máquinas acabem com os seres humanos, como acontece nos filmes. Isso porque a tecnologia está sendo desenvolvida principalmente por empresas que querem “apenas” vender coisas para as pessoas. Além disso, pausar o desenvolvimento de inteligência artificial não é o melhor caminho, já que seria praticamente impossível garantir que essa ordem fosse cumprida.

O ChatGPT pode ser só o começo de algo mais complexo. Ainda há muito a ser desenvolvido em relação à inteligência artificial, mas é importante que sejam tomadas medidas para garantir que as mudanças no mercado de trabalho sejam feitas de forma justa e igualitária.

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